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Viriatho: Narrativa epo-historica

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LVII

Contam-se maravilhas d'essa região dos Cynetas, na qual se ouve, segundo dizem, o esturgir dos raios ardentes do Sol quando se afunda nas aguas do Oceano, ao fim do dia. E tambem relatam viajantes audaciosos, que esses blocos de ambar amarello, de impagavel belleza, que o mar arroja ás praias, são a solidificação d'esses raios solares bruscamente mergulhados nas aguas. Mas entre tantas maravilhas, a que mais deslumbrava os espiritos é a dos Loghans, os penedos baloiçantes, que revelam o desconhecido a quem se aproxima d'elles e os interroga.

Logo que Lisia chegou ao paiz dos Cynetas, mandou que os seus ambactes esperassem no povoado, dirigindo-se ella sósinha para os dois grandes fraguedos sobrepóstos, que estavam no caminho do Promontorio Sacro, e se avistavam de longe, como dois nimbos opacos e caliginosos no horisonte. Aquelle aspecto infundiu-lhe um terror momentaneo; mas avançando sempre chegou ao pé dos dois gigantescos penhascos, para os quaes se subia por saliencias, como imperfeitos degráos formados pela erosão atmospherica. Um d'esses penhascos, e o maior, estava assente no solo, cercado de matagaes e dos pedregulhos que o tempo ia destacando d'elle, conforme o fendiam os raios, a agua gelada nas suas cavidades, e as raizes de mirrados arbustos. O outro penhasco apoiava-se sobre este, e apesar de ser um megalitho espantoso, podia-se notar que fôra separado por uma clivagem natural, e que tendo-se as juntas da estratificação corroido de fóra para dentro, ficou um ponto que escapando ao phenomeno da erosão, é aquelle em que oscilla levemente o Loghan ou calháo enorme.

Lisia, subira para o coruto do monolitho, que permanecia immovel; sentou-se cansada, n'aquella solidão e amplidão immensa, contemplando o már ao longe, e vendo o sol sumir-se no occaso. Depois enegreceu o ár, as sombras da noite cobriram tudo em volta, e Lisia, comprehendendo a situação da vida sem aquelle que tanto amava, ergueu-se resolutamente, procurou o vertice do penhasco baloiçante, e interrogou:

– Está vivo Viriatho?

A rocha ficou immovel. Lisia quiz ainda repetir a pergunta, mas entrando em um desespero de presentimento, inquiriu:

– Está morto Viriatho?

A rocha oscillou levemente para o lado esquerdo da posição em que se encontrava Lisia. Ella, como se vibrasse em si um ultimo golpe, renovou a pergunta, repetindo-se a mesma oscillação sinistra. Lisia ficou n'uma immobilidade attonita, n'um lethargo inconsciente, como se tivesse cahido d'aquella enorme altura, e alli jazeu a noite longa, insensivel ás rajadas frias, prostrada em terra, debruços, como esmagada pela impressão abrupta. A luz do sol é que a despertou; tinha voltado à vida, não a do seu dourado sonho, que alli acabára, mas a do soffrimento que não póde prolongar-se.

LVIII

No desmoronamento total da sua felicidade, Lisia lembrou-se de seu pae, o velho druida; queria communicar-lhe a revelação tremenda, chorar com elle a morte de Viriatho. Quando chegou á Ilha sagrada de Achale, aquelle refugio quasi celeste pareceu-lhe um desterro, e a Torre redonda consagrada ao Deus innominato appareceu-lhe como uma prisão erguida sobre o mar. Idevor, logo que viu a barca de couro dirigir-se para a Ilha, veiu receber Lisia com o côro das nove Donzellas, que volviam a acompanhal-a a ella, a – sempre noiva.

Lisia conheceu a intenção; e abraçando o pae, em uma d'aquellas angustias para que não ha lagrimas, proferiu apenas:

– Está morto Viriatho! Disse-o o Rochedo baloiçante.

– Tambem o sei! – devolveu o velho druida, encostando a cabeça da filha sobre o peito.

– Quem vos trouxe a noticia?

– Veiu aqui Tantalo, o companheiro de Viriatho n'esses dez annos de campanha gloriosa contra os Romanos; veiu entregar-me a Espada de Viriatho, que conseguiu salvar…

– A Espada invencivel?

– A Espada sempre invencivel.

– Mas, Viriatho não morreu em batalha… Viriatho foi atraiçoado!.. Foi atraiçoado com certeza!

O velho druida, sustendo-a n'aquella hallucinação clarividente, disse para Lisia:

– Atraiçoaram-no os seus tres melhores amigos, Ditálcon, Andaca e Minouro! Comprou-os o Consul Quinto Servilio Cepio, o mais inhabil dos generaes romanos; só assim teve a ignobil victoria.

– E a independencia da Lusitania, d'esta desditosa Patria nossa amada?

– Completamente perdida! – respondeu o druida desalentado.

– Perdida, mas não para sempre, – proferiu Lisia, com um accento de vivacidade e esperança. – Quero vêr a Espada de Viriatho! é o que me resta do Esposo com quem estive sempre espiritualmente unida.

E pae e filha encaminharam-se para o subterraneo da Torre redonda, em que se guardava o thesouro da Lusitania. Lisia reconheceu a Espada:

– É esta, a mesma que eu lhe cingi no ultimo dia da festa do nosso noivado, dizendo-lhe com um beijo: – Regressa vencedor! Viriatho cahiu apunhalado quando dormia: não foi vencido em batalha, não. Não regressou mais ao seu lar, aos braços da esposa que o esperava anciosa; veiu aqui ter a sua Espada, que eu contemplo, que eu beijo…

E como se estivesse em um delirio suave, ao levar a Espada aos labios, o brilho da lamina de aço reflectiu-se nos olhos grandes e rasos de lagrimas, e operou-se no seu espirito uma miragem do futuro, como se conta na velha lenda dos Espelhos de Salvação. E n'um arrebatamento prophetico e assombrada, continuou fitando a lamina fulgente, exclamando:

– «Desvenda-se-me o futuro. Eu vejo, eu vejo… Vão passados sete annos. Numancia ainda resiste corajosamente ao cêrco de Cornelio Scipião Emiliano; e que loucura a do destemido Salóndico! quiz fazer uma sortida ao acampamento romano, e lá ficou morto. Agora é que Numancia, sem chefe, tambem está perdida. Numancia não se rende; os Romanos entram na cidade e ficam assombrados diante do suicidio heroico da população. Morreram livres.

E passando a mão delicada pela lamina da Espada, para restituir-lhe o brilho empanado pela respiração offegante, tornou a contemplar o quadro do futuro:

– «Não bastou a traição de Cepio, nem a queda de Numancia para assegurar o dominio de Roma na Hespanha. É aqui na Lusitania que Sertorio vem encontrar o espirito de revolta para resistir contra as facções que o exilaram de Roma. É com o valor dos Lusitanos de que se rodêa, e que sonham com a sua independencia, que Sertorio derrota os generaes que Roma contra elle envia. Mas, ai! Empunhará a sua mão a Espada de Viriatho, que lhe foi confiada… e tal como Viriatho, cae tambem assassinado por um seu companheiro!..

Depois de um grande silencio, como se contemplasse acontecimentos incomprehendidos, como são esses da queda do Imperio romano, das invasões dos Barbaros do norte, das luctas contra os povos da Africa, Lisia, passando a mão pelos olhos ennublados, contemplou novamente a lamina scintilante:

«A Espada de Viriatho, longo tempo sepultada n'esta ruina immensa, está outra vez descoberta; eil-a brandida por um braço vigoroso e joven. Uma era nova se me ostenta! vêjo novos Symbolos, novos trajos; outra vez desencadeamento de raças de encontro umas ás outras! N'esta lucta dos dois Symbolos, a Cruz e o Crescente, eu vêjo a Espada de Viriatho nas mãos do joven Cavalleiro sustentando a independencia d'este territorio que vae do rio Minio ao Durio! É um pequeno trato da antiga Lusitania, mas que importa! é o fóco d'onde irradiará o impulso para se reconstituir a obliterada nacionalidade.

«Por quarenta annos a Espada de Viriatho é brandida pelo corajoso Cavalleiro, que vae estendendo o territorio lusitano ao Monda; já chega a Scalabis; conquista a bella cidade que está no lez do Tagus. Não virá longe o dia, em que esse territorio alcance as fronteiras do Anas, e se complete com a região dos Cynesios.

«A Lusitania revive, e ergue-se altaneira diante da Iberia, que procura absorvel-a na sua unificação. A Iberia serve-se do meio ardiloso de uma herança real, e recorre á invasão. Por entre a Ala dos valentes Namorados vêjo a Espada de Viriatho empunhada por um novo Caudilho! D'onde viria para a sua mão essa Espada? Eu vejo: entrega-lh'a o armeiro de Scalabis, que a desenterrou do chão em que se transforma o ferro no aço mais puro!»

Então Lisia, voltando a lamina refulgente, contemplou com mais assombro:

– «A Lusitania livre, depois de reconstituida no seu solo, reata a tradição dos antigos navegadores liguricos, e lança-se á descoberta das Ilhas do Mar Tenebroso, e tocando os dois continentes, vae fundar um novo Imperio lá aonde o sol se alevanta! É ainda a Espada de Viriatho na mão firme do seu Capitão terribil, que cimenta esse Imperio em bases inabalaveis, em que se mantem por seculos! Para que prescrutar tanto o futuro? A Lusitania revive…»

Lisia entregou a Espada de Viriatho ao velho druida para a guardar no thezouro secreto da Ilha de Achale; e cansada da visão presciente caíu em um somno cataleptico, em que ficou por muitas e muitas horas extactica, inerte, semi-morta, insensivel. A dôr inconsolavel divinisava-a; tinha na face uma expressão sobrehumana.

LIX

Lisia recobrou os sentidos, como se um golpe subito a ferisse; levou a mão ao peito, e ergueu-se respirando com anciedade, olhando em volta de si para descobrir que pezo enorme era o que a comprimia e abafava mortalmente! Sempre a terrivel realidade, a perda irreparavel, a desolação sem esperança. Lembrava-se do funeral de Viriatho, da fogueira da gigantesca pyra, e da ventura inexprimivel de acompanhar o Esposo confundindo-se com elle na mesma chamma, identificando o seu espirito no mesmo ár ambiente, eternisando-se na energia restituida ao universo!

E pensando n'esta voluptuosidade da morte, acarinhou-a a ideia do suicidio, notando quanto mais felizes fôram aquelles Companheiros de Viriatho que tinham jurado a confraternidade para a vida e para a morte; esses em um duello desvairado bateram-se sobre a sua sepultura até cahirem exangues e ficarem alli enterrados conjunctamente, em um sacrificio de amor, sob o mesmo solo! E ella, como esposa de Viriatho, embora sempre noiva, poderia continuar a viver? Lisia considerava a vida como uma degradação, um vegetar da animalidade sem motivo. Queria arrojar de si esta carga, tornada incomportavel pelo tedio da propria existencia.

 

Começára a estação hibernal; noites caliginosas e longas tornavam-lhe as insomnias hallucinantes. Grandes tempestades passando por sobre a Torre redonda da Ilha de Achale consolavam-a nos seus rugidos de colera e desespero. Ondas alterosas e alvissimas arrojavam-se d'encontro ás rochas sobre que estava assente o vetusto monumento.

Lisia começou a passar pela lembrança todos os lances do seu primeiro e santo amor: como Viriatho lhe tomou as mãos no alto da Torre redonda, como lhe poz o cinto de ouro, como lhe entregou no dia do consorcio a Viria do commando; como a beijou suavemente, e o abalo subito em que as festas do casamento fôram interrompidas pelas palavras: – Cepio rasgou o tratado de Paz com a Lusitania! – e a brusca despedida de Viriatho para nunca mais!..

Ao chegar a este ponto, a imaginação de Lisia obscurecia-se, cahia em deliquio, em um goso de dôr destructiva. Arrancando-se a essa deliciosa angustia, reflectiu:

– O noivado ficou interrompido. E porque não hade ser finalisado? A noiva deve acompanhar o esposo; é pela morte que eu tenho de chegar á vida infinda com Viriatho; tanta delonga estupida, que parece irresolução covarde…

E logo que foi noite cerrada, desceu ao thezouro da Ilha sagrada, e mesmo na escuridão, e com o tino de quem sonha acordado, tomou a faixa de ouro com que Viriatho a cingira, apanhou tambem a Viria que o esposo lhe lançára ao pescôço, e subindo apressadamente a escadaria, foi galgando sempre até chegar ao ultimo andar da Torre redonda. A escuridão era espessissima, cortada a intervallos pela luz fulva e instantanea dos coriscos. Lisia sentia um goso inexprimivel n'esta harmonia entre a tempestade exterior e a agitação convulsiva da sua existencia moral. Cingiu com recolhimento e lentidão o Cinto de ouro; envolveu o pescôço eburneo e esculptural com a Viria, aquella mesma com que Viriatho, fazendo-a sua esposa, se entregára á vontade d'ella, e —para sempre.

E olhando para aquellas joias, que tanto lhe diziam, no momento em que um relampago se reflectiu n'ellas, ainda murmurou:

– Assim eu estava, quando elle partiu para sempre; assim mesmo vou ao seu encontro.

Caminhou resolutamente para o parapeito da Torre redonda, no baixo da qual marulhavam as ondas arrebentadas nas restingas, deixando na escuridão tetrica a claridade de uma extensa phosphorecencia; e sobre esse sudario nitido da ardentia, precipitou-se com toda a sua insondavel amargura a formosa semnothêa, sepultada nas aguas revôltas, que na piedade immanente na natureza fizeram que o seu corpo não fôsse profanado e nunca mais fôsse visto.

LX

Idevor não tardou a dar pela falta da filha; recompoz de prompto a scena do seu desapparecimento, e longamente fitou o mar, para vêr se descobria fluctuando o corpo d'aquella que ainda o prendia á vida. Não podia conter-se no ambito estreito da Ilha sagrada de Achale; e escondendo todos os signaes com que se podesse descobrir o thezouro da Lusitana, abandonou a Torre redonda, já perturbado da rasão, dementado, exclamando:

– Ella vaticinou que a Lusitania renasceria! Aonde? Aonde? Aonde? N'esse territorio que começa nas margens do Minio até ao Durio. É ahi, é ahi que eu quero encher-me de esperanças. Ahi, na Terra portucalense, ficará sepultada a Espada Gaizus, o talisman de Viriatho.

Depois da morte de Viriatho deu-se funda depressão no espirito das tribus lusitanas, por effeito de um phenomeno astronomico inopinado: appareceu no céo um cometa, ao qual pela fórma da sua cauda o povo chamava a Espada flammejante, movendo-se em sentido retrogrado ou oppôsto ao movimento das estrellas! Na crença popular ligavam o seu apparecimento com a terrivel calamidade da morte de Viriatho, e perguntavam a Idevor se a Espada flammejante não seria por ventura a espada Gaizus. O velho endre respondeu:

– Em breve deixará de vêr-se esse signal no céo; mas em um periodo de setenta a setenta e seis annos será o seu reapparecimento. Então a Lusitania luctará de novo e com vantagem pela sua independencia…

De certo Idevor fixava o periodo da reapparição do cometa retrogrado já conhecido por algumas observações uranographicas dos velhos annaes da raça navegadora; a revivescencia politica era apenas uma aspiração, uma esperança que ficava germinando nas almas.

O pobre velho seguia pelos caminhos com os longos cabellos brancos revôltos pelo vento e pela chuva, com os pés já ensanguentados, para as margens do Minio, longe, muito longe. Os que o viam passar, diziam com piedade:

– Anda como doido o velho endre.

E correndo agitado pelos caminhos e matagaes, parecia que ia em procura de alguem, pela anciedade com que prescrutava em redor de si, ou fitava o horisonte distante. E aos que o interrogavam, na carreira ininterrupta e errante, respondia á pressa:

– Ando á procura da Cerva branca. É ainda a minha esperança; porque a Cerva branca hade um dia dar que fazer aos Romanos.

E o desgraçado velho seguia incansavel ao vento, á chuva, desgrenhado, absorto no anciado delirio de encontrar a Cerva branca.

Entretanto Cepio contava com a glorificação do Triumpho na sua proxima chegada a Roma por ter acabado habilidosamente com as guerras de Viriatho. Aquelle que tinha derrotado os exercitos consulares durante dez annos successivos, não morreu em combate, mas passou do somno para a morte. Este transito não fôra previsto pelo Oraculo, e d'isso se gloriava Cepio. Pensando em levar cativos lusitanos para lhe cercarem o Carro triumphal, mandou agarrar o velho druida; quiz vêl-o pessoalmente. A figura do ancião era imponente, pelas barbas esqualidas, pelo olhar hallucinado, pela cabeça olympica; mas Cepio conheceu logo que Idevor estava louco, pela preoccupação com que fallava:

– Ando á procura da Cerva branca. A Lusitania surgirá rediviva, lá do Minio até ao Durio, só depois de apparecer a Cerva branca.

O vencedor romano não pôde obter do velho outras palavras; e mandando-o embora com desdenhosa indifferença, disse para os que o rodeavam:

– Elle está dementado: crê no renascimento da Lusitania! Um doido assim iria deslustrar-me o Triumpho.

O velho encarou o Consul, como a amaldiçoal-o:

– O Senado aproveitará a infamia, mas hade renegar-te; e serás encarcerado! soffrerás o exilio! e as tuas filhas… serão arrastadas ao prostibulo!

Cepio fez que não percebera o funesto agouro e correu com o velho.

E riram-se alvarmente da esperança no apparecimento da Cerva branca. Ninguem comprehendia o sentido do estranho vaticinio; mas d'ahi a setenta annos, Sertorio, que estava exilado e prófugo na Africa, em consequencia das proscripções de Sylla, era chamado pelos Lusitanos, que o fortificaram na lucta com o seu odio inextinguivel e com a sua immorredoura esperança. As Guerras civis tinham sido previstas por Catão, no discurso contra Galba, no senado, no anno de DCIII, como consequencia da diminuição das attribuições dos Censores. Sertorio foi a primeira victima; sabia o que era a perda de uma patria.

A Cerva branca que lhe offereceram os Lusitanos quando o chamaram da Lybia, seguia-o por toda a parte, coroada de flores, sem temor da soldadesca; mostrava-a como um dom de Hertha, consultava-a como oraculo, derrotando todas as legiões romanas, pelo prestigio tradicional da Cerva branca sobre a multidão que o acclamára por chefe. Como Viriatho, vencia todos os Consules, sendo como Viriatho tambem morto pela traição.

FIM

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