Czytaj książkę: «Utopias e Factos»
© Editora Gato-Bravo, 2022
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editor Marcel Lopes
coordenação editorial Paula Cajaty
revisão e adaptação Carol Faria
projecto gráfico Bookxpress
imagem da capa Adobe Stock
ilustrações fotografias da autora e Shutterstock
Título
Utopias e factos: Aleatoriedades
Autor
Tiago Ferreira
e-isbn 978-989906912-1
1ª edição: janeiro, 2022
GATO·BRAVO
rua Veloso Salgado, 15 A
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tel. [+351] 308 803 682
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Qualquer dos factos do livro que se assemelham à realidade, é pura coincidência.
Sumário
Prólogo
Amor, guerra e paz
Sonhos
Relatório
Suave na nave
Existem 3 sextiliões de estrelas
Cygnus Kepler-19466c
3...2...1...
Sem ameaças
E agora?
E se num Universo do Multiverso
A recordar
Na época escolar
Portugal
Música
Desporto
Voltando ao futuro
Visões da nave odom0sxorg
Julgamentos e punições
Conversas
Suave na nave 2
E os grandes génios da história?
A viagem ao medo
Viagem ao Medo
Perguntas ao leitor
Desabafos do escritor
Prólogo
Quero desejar uma longa vida, boa como tem sido, também pelos forte apoio de quase todos e também muitos beijinhos e abraços à minha família.
Outro especial agradecimento às pessoas aleatórias e passageiras que cruzaram na minha vida.
Aos novos amigos, que criaremos mais laços fortes e duradouros!
Um obrigado ao Vasco Amaral Grilo, por ter sido das pessoas masculinas mais fantásticas que conheci, tenho uma grande admiração por ele. E que a terra não seja o teu limite!
Ao Ricardo Alves, por querer praticar calistenia comigo e me presentear, sem qualquer data, pelo jogo de playstation que fartei-me de jogar.
Aos vizinhos, por serem muito simpáticos e ao Paulo por me dar umas sugestões de onde deveria acertar com as setas do meu arco.
Ao Guilherme Nunes, por no balneário da piscina de treino, aconselhar-me várias vezes, a dormir no mínimo sete horas, e pelas boas conversas sobre assuntos académicos. Gostaria de te ver a fazer umas barras.
Teorias da minha cabeça
No Multiverso, existem Universos hierarquicamente mais poderosos que outros e esses conseguem fazer mudar a sua própria história assim como a dos outros.
Uma poderosa ligação de terráqueos tem a capacidade de viajar para outros Universos, mudando e melhorando a história deles próprios nesses outros Universos.A ligação vai ficando maior à medida que os cabecilhas terráqueos vão aumentando...
Alguns prisioneiros eram exportados para outros mundos de séculos passados para cumprirem as suas penas, todos eles tinham a imortalidade biológica.
E se os doentes mentais internados servissem de cobaias secretamente para a administração de substâncias para depois quando saíssem do hospício ao misturarem-se com outras pessoas transmitir essas parte da substância pelo ar, criando melhor imunidade de grupo? Ou apenas para teste de medicamentos? Ou novas ideias misturadas com os não doentes formando grandes ideias.
Mas a história a seguir não falará só nisso.
Amor, guerra e paz
Após conseguirmos ultrapassar todas as guerras e conflitos do planeta, está na hora de nos unirmos com paz em mente e com força para alcançar a etapa galáctica.
Muitos cientistas ao longo dos séculos ansiavam por este momento, sem hipocrisia e não ligados às mentes fechadas e obscuras que nos atrasaram muito no curso da evolução humana.
Tiago Filipe Rosado Ferreira (o escritor-narrador), após anos de treino e de estudo, finalmente consegue participar numa aventura fora do planeta-mãe, deixando para trás a sua amada mulher e seus queridos parentes.
Através da ESA, parte com mais astronautas em busca de novas formas de vida em planetas incrivelmente misteriosos e talvez habitáveis.
Nesse anos, a Lua e Marte já pertenciam ao passado, pois os humanos já lá tinham estado.
Sonhos
Já o meu pai sonhava com um ser com um grande olho que o engolia, puxando-o para o vácuo, caindo em forma de espiral. A minha mãe há uns dias sonhou que tinha tido 3 filhos gêmeos, a Sheila, o Lucas e o Pedro.
Sonhei que estava numas instalações enormes de edifícios empresariais onde estavam algumas pessoas conhecidas e ao mesmo tempo a sonhar, tive uma paralisia de sono dentro do sonho.
Há uns tempos pensei e até publiquei uma coisa no Twitter para o Putin. Hoje a sonhar, estive a fazer um jogo de portas com corredores, em que éramos os dois espiões ativos: o objetivo era ficar um preso e o outro safar-se, eu acabei por ficar preso. Só que não foi um pesadelo e safei-me.
O meu pior pesadelo foi um boneco de stickers preto a afogar-se num copo de água a ouvir música de um piano com o som extremamente grave como tijolos.
Quando passava uns dias em casa dos meus avós paternos, sonhei com algo em que me foi transmitida a palavra de Jenova. Lembrei- me bem disso na manhã seguinte. Fiz umas árduas pesquisas no Google e vi uma mulher com um aparelho na cabeça. Pensei que fosse a imagem de alguém de um futuro que controlava o passado de alguns humanos. O Projeto Jenova refere-se a uma série de experimentos realizados pela Companhia de Energia Elétrica. O objetivo final era criar um humano híbrido com a criatura extraterrestre Jenova.
Relatório
Nos anos da mudança e crise contra os meus conflitos internos, fiquei internado num hospício. Algo mexeu com os meus químicos cerebrais.
Durante o internamento, quando estava a dormir, algo despertou me duas vezes a meio da noite. Vi uma espécie de criatura verde escura, quase da minha altura, no corredor, perto da janela, durante poucos segundos. Fiquei espantado e sangrei imenso no nariz durante as duas vezes da noite que fui à casa de banho.
Quando estava no hospital à espera de ser chamado para consulta acompanhado do meu pai e da minha mãe, vi depois de umas cinco filas de cadeiras um sósia do François Hollande e sabia que não estava alucinado.
Durante um estágio que fiz no Centro Comercial Vasco da Gama, ao sair do autocarro e passar por debaixo das arcadas e dirigir-me na direção do Centro Comercial, ao passar pelas últimas escadas do meu lado esquerdo, um sujeito asiático aborda-me e pergunta algo relacionado com Deus e eu respondo:
- No God - disse eu.
- No God, no good - disse ele.
Foi algo desde género a curta conversa.
Um dia durante o meu estágio curricular no ginásio Solinca, comecei a falar com um cliente que até fazia bem os exercícios para os bíceps (o bíceps curl fazia com encosto na parede e de boa execução, só que os pesos não estavam simétricos). Mais tarde, fui saber como ele estava e conversei um pouco com ele. E diz-me que estava a estudar direito e não parecia ser português. Tinha cerca de 1,88m.
Em casa ao telemóvel, vi um sócio desse cliente, era tal e qual igual ao Sundar Pichai, CEO da Google. Não me lembrei de perguntar-lhe o nome e desde aí não me cruzei mais com ele.
No futuro estou numa máquina, a programar que sinais irá me enviar ao passado, resultando de visões e numa mistura de imagens da internet.
Suave na nave
Sinto alguns nervos do corpo a reativarem-se e uma extrema sensação gelada pelo o corpo, a aquecer ao mesmo tempo.
Mexo-me minimamente, fibra em fibra, até cair em uma maca térmica. Volto a desmaiar. Acordo com fios óticos pelo corpo e ouço uma voz: “Foi curado”.
Segundos, minutos, horas e dias se passaram ainda no mesmo quarto estranho.
Quando recuperei os sentidos e a capacidade física, pus-me de pé, observando o meu corpo estranho e momento após isso ouço a segunda voz: “Foi sujeito a experiências científicas, dirija-se ao bloco 17.”
Enquanto caminhava até ele, pude observar que o chão, teto e as paredes estavam separados e iluminados, e sentia um cheiro puro oxigenado, como aroma de uma erva não reconhecida.
Vejo o número 17 e subitamente abre-se uma divisória para o bloco. Entro e associo a um quarto, por ter espelhos, caixas, fardas penduradas. Também tinha duas janelas escuras.
Quando vejo o espelho, observo detalhadamente a figura nele presente. Corpo robótico, meio-humano, com fios azuis rente à pele ligados a mim com a pigmentação da pele não natural e com um crânio diferente, entre outros detalhes.
E acho que mais estranho foi não sentir emoções à mudança.
Vesti uma das fardas (que ajustou-se plenamente ao meu corpo) e saí do bloco 17.
Tinha no bolso um gênero de moeda que peguei de umas das caixas. Continuei a caminhar pelo corredor aos quadrados. Ouço a mesma voz: “Dirija-se à porta dourada.” Encontrei-a de imediato e toquei-lhe suavemente, abrindo-se e desaparecendo.
Estava numa varanda e jardim enorme. Após observar e tocar em quase tudo, volto ao corredor dos blocos. A minha consciência estava perto dos cem por cento. Pela planta de edifício que vira, suspeitava estar num edifício muito alto.
Enquanto recuava até ao quarto inicial, a voz do edifício diz-me: “Dirija-se ao ginásio para treino”.
Ao entrar vi outros sujeitos em treino, fui até à máquina de força G para a aquecer. Fiquei estático no ar a contrair todo o meu corpo durante 20 minutos. Descansei um minuto e os meus níveis de força já estavam preparados para o treino.
– Olá, tudo bem? – disse-me um sujeito de repente.
– Sim – respondi-lhe.
Estendeu a mão e ajudou-me a levantar, depois seguiu caminho.
Quem me ajudou foi um dos tripulantes da plataforma solar. Nós iriamos começar uma jornada para fora da via láctea com o propósito de conhecer mais civilizações.
Na plataforma, não existiam apenas humanos e tal visto através de uma grande esfera, alienígenas colocavam espécies altamente agressivas e gigantes em estrutura, nos planetas favoráveis à vida, e destruíram-nas, recolocando com outras e as mesmas espécies modificadas, com o propósito de não estagnar o processo evolutivo.
Foi assim que nós expandimos e colonizamos outros planetas, vivenciando toda a ciência e fazendo muito diferente com os poderes da criação.
Na época que estive em Marte, os seus colonizadores e descendentes cientistas tornaram o planeta num supremo poder armado, com armas e gigantes campos de tecnologia e experiências do tipo. Até houve uma ligeira rivalidade com os terráqueos, pois são os marcianos os mais poderosos da ligação.
Existem 3 sextiliões de estrelas
O número de estrelas em todo o Universo é de cerca de 3 sextiliões (contando-se apenas as estrelas descobertas)1. Este número consegue ser maior que a quantidade total de grãos de areia de toda a Terra. Essa informação realmente coloca o Universo em outra perspectiva.
Sim, parece que, com tecnologia alienígena, conseguíamos ver somente o passado deste Universo rico em vidas. Trocávamos conhecimentos com os aliados. Os alienígenas eram mais baixos que nós e eram revestidos de armaduras futuristas, como esmeraldas sólidas.
Resumindo: tinham uma espécie de órgão que os fazia funcionar e tinham uma camada avermelhada de pele. Viviam fora do sistema solar e nós íamos ao planeta deles para o comércio.
Nós íamos para fora do planeta e sistema solar dentro de um mês, conhecer mais civilizações, e obter, através dos nossos interesses, de espiar e atuar numa vertente de paz ou guerra, dependendo sempre do conselho dos aliados.
Éramos operacionais altamente treinados para quaisquer tipo de ambientes.
Cygnus Kepler-19466c
Cygnus Kepler-19466c seria o destino. Já tínhamos feito os testes para a longa viagem e estávamos prontos para seguir. A tripulação era lotada e seríamos 23 na nave espacial intergaláctica.
A viagem até o destino duraria quatro dias. Assim que chegássemos à atmosfera do planeta éramos projetados por uma cápsula até ao terreno, enquanto a nave ficava suspensa no ar e com dois membros a comandar.
Passadas quatro semanas após sabermos a missão, fomos, os 23 astronautas para a nave espacial intergaláctica. Fizemos a contagem e decolamos para o espaço sideral.
Dentro da nave podíamos comunicar com os possíveis vizinhos do trajeto. Eu reuni-me com todos os membros depois de 48 horas, para analisarmos os detalhes da missão. A missão seria bater o terreno, saquear materiais valiosos, tirar amostras de todas as espécies da área e por uma “tenda-terra” que seria o nosso posto e de futuros aliados no planeta.
Todos os membros estavam prontos para a missão. Vinte e quatro horas antes de embarcarmos começamos a programar os equipamentos, alimentos e outros acessórios.
3...2...1...
E assim os 21 astronautas foram projetados da cápsula para o Cygnus Kepler-19466c.
Quarenta minutos depois, e estávamos a aterrar numa região rural.
Ninguém daria por nós, a cápsula seria invisível aos olhos de qualquer animal.
Aterrou suave no terreno e dez astronautas saíram logo da nave para bater o terreno de forma invasiva.
Sem ameaças
Os outros dez e eu começamos a montar a “tenda-terra” que seria um posto de referência. Depois de montada, abri um mapa 3D do terreno daquela área para todos vermos onde se situavam os objetivos da missão.
Fui para sudeste com mais cinco colegas para tirar amostras dos animais. Isto funcionava assim: um operacional atingia o animal com um fio de longa distância e através desse fio as informações, como o ADN, seriam registadas no computador.
Muito simples até num aspeto teórico, só que não podíamos atacá-los para obter essas informações, pois tínhamos de ser bastante ágeis e discretos, para os padrões da missão.
Nesta missão, por tratar-se de um planeta menos desenvolvido, não podia haver mortes. Os que se dirigiram para sul foram saquear o petróleo, que estava a ser rondado por soldados da civilização tipo zero. Também sem grandes problemas na teoria, mas tínhamos de ser rápidos e eficazes.
Eram 35 guardas no posto petrolífero e o método de atuação seria por a dormir todos sem alertar a terceiros. Foi isso que os dez batedores depois fizeram; em vinte minutos já estávamos a sugar todo aquele petróleo para a “tenda-terra” sem nenhum guarda daqueles dar conta.
Numa soma de duas horas, mais de metade da missão estava cumprida naquela área.
Agora faltava colocar tudo na “tenda-terra” para enviar para a nave. A “tenda-terra” também conseguia ficar invisível e intocável. Mais de dezenove espécies identificadas e 130 litros de petróleo armazenados. Tínhamos também como objetivo desta missão divulgar os dados terrestres do Cygnus Kepler-19466c. Com esta missão e pelo menos mais três, podíamos saber se valia uma invasão ao continente pelos recursos, mas tudo tem os seus custos ou cotas galácticas. Esta teria sido a primeira neste planeta. Sim, para poder saquear ou coletar dados seriam precisas mais 3 missões destas para confirmar-se justificava.
Corríamos o risco de ser apanhados pelos serviços de inteligência daquele país, mas os seus satélites eram fáceis de hackear, assim como todos os aparelhos ou as suas ferramentas.
E assim voltamos para a nave espacial intergaláctica.
E agora?
Na nave, já tínhamos enviado o relatório da missão ao supervisor na Terra e aguardávamos uma ordem para voltar.
Ele não tardou a responder e disse que teríamos de fazer um pequeno desvio noutro planeta para nos juntarmos a outros aliados que precisavam de apoio. A tripulação não estava a contar com o desvio, mas foi isso que fizemos, e às 17 horas e chegamos ao W4V-B-7p.
O planeta inteiro estava em guerra civil e os nossos aliados perdidos pelo meio. O que faríamos?
O nosso supervisor disse que embora as circunstâncias tínhamos de tirar de lá os aliados de todo aquele caos. Era isso que íamos fazer durante as próximas vinte e quatro horas.
Enviamos uma cápsula para a zona alvo e mais duas para a zona limite, assim para procurarmos de uma ponta à outra os aliados. Era uma guerra civil e nós, sem nos intrometer, começamos por fazer um scan com as dezenas de drones que as cápsulas tinham.
Existia um pequeno caos naquele país, arremessos de pedras aos veículos, pessoas contra pessoas, todos contra todos. Os aliados estavam barricados numa cave, segundo um dos drones da terceira cápsula a chegar ao terreno.
Chegamos à cave e foi tudo rápido, demos o sinal à nave e fomos retirados de lá.
E se num Universo do Multiverso
E se num Universo do Multiverso cada ação pudesse ser repensada por já ter sido tomada numa fase, em outro Universo, assim existindo conexão das realidades paralelas?
Talvez o alienígena visto no passado antes de me aventurar pelo espaço e noutros mundos quisesse-me passar alguma mensagem ou uma motivação à humanidade para conhecer outros seres.
A recordar
Antes de ter sucesso e ter alcançado tudo aquilo que sempre quis, o meu segundo internamento psiquiátrico foi assim.
Estava amarado a uma cama num quarto minúsculo pelas mãos com umas fitas brancas e um cinturão com um cadeado na minha cintura. Quando dei por mim estava preso e aflito também para urinar. Gritei para a câmera de segurança: “Tupac save me!” e “I am sorry.”
Com todas as minhas forças, soltei-me do braço esquerdo rompendo a fita, depois com a segunda a mesma coisa. Tirei a fralda que tinha e urinei para o chão. Não conseguia tirar o cinturão com o cadeado, por isso olhei à minha volta para ver se encontrava um objeto para ajudar a tirar o cadeado. Não encontrei. Passado uns minutos apareceu o enfermeiro, que me soltou. Sentei me na cama, tendo calma.
Quando saí do quarto vi um corredor.
Estava na sala comum no dia seguinte e vi mais pessoas internadas. Joguei xadrez com um deles e ganhei. Emprestei os meus auscultadores a outro que ouvia mal e punha a música no máximo volume. Vi a passar na TV o filme do Batman. Peguei num pequeno livro, em que uma pessoa olhava para mim e com o olhar dizia assim “tens de ler isso”, e levava-o sempre para o quarto normal, pois tinha mais espaço duas janelas e mais camas. E lia-o, antes de adormecer.
Mais tarde chegou um companheiro para o meu quarto. Ele olhou para mim e disse às duas enfermeiras: “Eu já sei o que vai acontecer!! Eu já sei o que vai acontecer.” Parecia ter medo de mim, talvez por ter os meus braços musculosos à mostra e uma postura de “não te metas comigo”. Ele acabou por deitar-se mais calmo.
Noutro dia, quando estava na sala, apareceu um velhinho de cadeira de rodas, ele olhou para mim e disse: “Ajuda me aqui?”
Olhando para ele, vi uma camisola tipo do espaço/espacial e vi-me a mim próprio como estaria mais tarde, como se eu um fosse ele, e ele fosse eu mais jovem.
Também apareceu um outro paciente com uma grande cabeça e disse-me: “Mulheres, não confies em nenhuma, não confies.”
O espaço de comer era distribuído por mesas com apenas quatro pessoas, e lá comíamos e tomávamos a medicação.
Houve um dia, a meio da noite, como disse no início do livro, em que acordei duas ou três vezes, numa delas olhei para o corredor e janela e vi um alien (a criatura verde escura) que desapareceu e pôs-me confuso. Fui à casa de banho a sangrar do nariz e olhei-me no espelho várias vezes.
Nos últimos dias, fui ao espaço do ginásio, com outros idosos. Perguntei se podia usar as máquinas, mas convenceram-me a participar no jogo de grupo, com uma bola medicinal. Tínhamos também de dizer alguma coisa relacionado connosco, tipo o nome ou algo assim, quando recebíamos a bola.
Os meus pais foram me visitar alguns dias antes e deram-me comida, que eu levei para a sala e distribuí com as outras pessoas. Também fiquei a ser amigo deles nas redes sociais, pois tinha-os bloqueados.
Sentia-me como se fosse
Sentia-me como se fosse o Wolverine devido à aparência de manga cava branca, cabelo e barba. Tinha pouca força, mas insistia em ir para o único espaço ao ar livre fazer flexões.
Também havia lá uma funcionária “grossa” boa. Lembro dela ao olhar ao redor na sala e dizer a uma pessoa: “Se calhar, não sabe.”
Na zona livre, havia umas escadas para subir. Sempre tive curiosidade em subir e espreitar para lá, talvez tivessem lá alguém a monitorar-nos ou então outra coisa.
Quando saí do hospício
Quando saí do hospício, mal recebi sol, já sangrei do nariz.
Uns anos depois, fiz uma ilustração em desenho sobre alguns momentos do hospício e ofereci ao meu pai e disse-lhe que era inspirado naquilo que vivi.
2º Ciclo
No meu quinto ou sexto ano escolar, a professora perguntou a todos os alunos o que gostariam de ser quando fossem grandes. As respostas foram as profissões comuns. Quando chegou a minha vez eu disse: “O homem mais forte do mundo!”. Alguns se riram.
A minha ideia de o homem mais forte do mundo não estava definida naquela altura, só que agora sei bem, que os homens mais fortes do mundo são aqueles que fazem a ciência.
Os ancestrais e os descendentes
Se quisermos, podemos saber a história dos nossos antepassados, estudando-a, mesmo não sabendo tudo de tudo.
Em relação aos descendentes, tudo funciona de maneira diferente. Eles têm como óbvia uma tecnologia capaz de interagir com os seus ancestrais, que somos nós. Não há evidências ainda, mas se pensarmos um pouco isso pode até ser verdade.
Forças Especiais
Quando tinha 19 anos, fui prestar provas à Marinha para fuzileiro, que desejava ser DEA. Levei um atestado médico em como estava apto para frequentar atividades militares pela psiquiatria. Fui rejeitado e os meus olhos encolheram.
Adorava ter mais coragem daquela que já tenho.
Há uns cinco ou sete anos
Sonhei que estava numa ilha isolada numa prisão, em que alguém era um canibal e eu tinha que escapar. E após andar às voltas, consegui. E acordei do sonho numa manhã, no meu antigo quarto.
Na época escolar
Quando estudava na Escola de Comércio de Lisboa, nos intervalos ou nos furos das aulas havia um grupo que se juntava com alguns alunos, e faziam às escondidas apostas ilegais com dinheiro e dados. Eu era muitas vezes o instigador desses jogos e grande parte das vezes saía com o bolso cheio.
Passadas quase duas décadas, quis meter um implante neuronal no cérebro para aprender todos os idiomas, habilidades físicas, tratamento da minha doença mental, entre outros.
Mas tinha uma condição, o meu irmão ficava com os meus dados todos, das contas bancárias, passwords, tudo aquilo que seria pessoal ou da minha propriedade intelectual enquanto tinha e usava o implante.
Foi assim durante uns bons anos de cabeça vazia e com coisas do passado, isso era o mínimo que algum hacker poderia saber. Depois acabei por retirar o implante já com os extras. Muito mais tarde, voltei a colocar outro implante mais avançado e seguro, nessa altura, já ia em direção ao outro sistema solar.
“Na exploração do Universo e governando o eu digital”, escreveu a minha mãe, dito por mim, adormecendo. Também consigo imaginar que os Universos podem ser mais expansivos que outros, contendo talvez mais vida.
Quando chegámos à outra ponta da galáxia, a nossa civilização conseguia ver-se a si própria noutro lugar.
Um desejo que tenho é conhecer as pessoas que ainda não existem. Refiro-me aos génios, modelos e civilizações do nosso futuro. Terei essa oportunidade, eu sei, em imaginação.
Stephen Hawking não teve visitas na festa que realizou para pessoas vindas do futuro, pelo que sabemos publicamente, mas na mente dele deve ter recebido pensamentos futurísticos.
Por que alguém do tempo atual iria querer ir a uma festa dos homens das cavernas?
Portugal
Finalmente Portugal conseguiu elevar a sua economia.
Copiaram os americanos e desenvolverem a primeira arma de citoplasma, reforçando as forças de segurança e militares. Abriram novas empresas que desenvolveram a matéria prima da arma e outras fabricavam mesmo esse armamento (secretamente).
Darmowy fragment się skończył.